O by-pass gástrico é técnica mais utilizada no Brasil, equivalente a 75% das cirurgias bariátricas realizadas. O motivo é sua segurança e principalmente a eficácia, ajudando o paciente a perder de 70% a 80% do peso inicial.

Também conhecido como bypass de Roux em Y, o procedimento consiste na redução do estômago e na alteração do intestino. Pode ser realizada de maneira convencional ou através da videolaparoscopia.

É importante ressaltar que a técnica cirúrgica depende exclusivamente da necessidade do paciente. E embora esta seja a mais utilizada, o médico é quem indicará qual a melhor técnica para cada situação.

Tipos de cirurgia bariátrica

Quem pode fazer a redução de estômago?

Antes de tudo é importante lembrar que a redução de estômago é um tratamento indicado para pessoas que sofrem de obesidade e outros problemas de saúde relacionados a ela. A cirurgia bariátrica é geralmente indicado para pacientes que correm risco de vida ou em casos em que o paciente não consegue emagrecer de outas maneiras, como dieta e exercícios.

Confira a seguir alguns dos casos em que a cirurgia pode ser indicada:

Casos em que a cirurgia bariátrica não é indicada

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, existem alguns casos em que o procedimento não é indicado, como:

A técnica cirúrgica menos utilizada

Correspondente a menos de 1% dos procedimentos realizados no país, a banda gástrica é a técnica menos utilizada. Criada em 1984 e trazida para o Brasil em 1996 é uma técnica muito segura e eficaz, embora não promova mudança na produção de hormônio, como é o caso do by-pass.

Consiste na introdução de um anel de silicone ajustável que é instalado em volta do estômago para apertar o órgão, desta maneira diminuindo a quantidade de alimento suportado. Esta é uma técnica apenas restritiva, que não oferece nem um tipo de alteração no processo metabólico ou digestivo.

Considerações finais

A decisão de qual a técnica ideal para a cirurgia bariátrica sempre será feita pelo cirurgião e sua equipe transdisciplinar, após realização de todos os exames necessários e a avalição do paciente.

Incluindo os problemas de saúde causados pela obesidade, agravantes e fatores de risco. Sempre levando em consideração o histórico e as necessidades do paciente, e por fim decidindo pela técnica com maior eficácia e menor risco.

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