São vários os procedimentos e suas indicações variam de acordo com a situação e necessidade do paciente. A banda gástrica, entretanto, é considerada um dos procedimentos mais simples e menos invasivo.

É uma cirurgia rápida, com recuperação menos dolorida e tempo de internação reduzido. Consiste na introdução de uma banda de silicone em volta do estômago com a qual é possível controlar a quantidade de alimento ingerido.

Como funciona

A cirurgia para colocação da banda gástrica é feita através de videolaparoscopia, onde são feitos pequenos furos através dos quais são manuseadas as ferramentas necessárias para a cirurgia, e uma microcâmera que permite a visualização do interior do abdômen através de um monitor.

Este procedimento é considerado pouco invasivo uma vez que não é necessário um grande corte no abdômen. O que também possibilita uma recuperação rápida. É necessário o uso de anestesia geral e a duração varia de trinta e cinco minutos à uma hora.

Durante este tempo é inserida uma cinta de silicone, como um anel em volta da parte superior do estômago. Isso divide o estomago em duas partes de diferentes tamanhos, deixando-o em formato de ampulheta. As duas partes do estomago permanecem interligadas por um canal bem pequeno.

Em seguida, através de um tubo de silicone é feita a ligação da cinta a um aparelho, implantado por baixo da pele, através do qual é possível o ajuste da banda gástrica a qualquer momento.

Vantagens da banda gástrica

São muitas as vantagens em relação às outras cirurgias de emagrecimento, mas é importante que após passar pela cirurgia, o paciente adote uma dieta mais saudável e pratique exercícios físicos.

Riscos do procedimento

Um dos problemas possíveis deste procedimento é a infecção do local de implantação do portal de injeção, que apesar de não causar risco de morte, é necessário que seja retirado temporariamente e depois substituído por outro. Vale ressaltar que a ocorrência disto é muito baixa.

Ainda mais raro é a infeção da própria banda ao redor do estômago ou do interior do abdômen, necessitando a retirada de todo o sistema. A taxa de infeção média é de 0,5% e pode ser minimizada com cuidados assépticos rigorosos durante o ajuste da banda.

Outro risco, também em torno de 0,5%, é a migração da banda porções inferiores ou superiores do estômago, isso ocorre quando os pontos que fixam a faixa se rompem. É frequentemente causado pela insistência do paciente em fazer uma refeição forçada.

Apesar do alto padrão de qualidade, existe também a remota chance, menos de 1% dos casos, de com o tempo ocorrerem vazamentos no balão ou no tubo de conexão, sendo necessária a substituição do dispositivo ou parte dele.

Vale ressaltar que, de acordo com uma investigação científica, este é o procedimento cirúrgico com a menor taxa de complicação.

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