A derivação biliopancreática é um procedimento indicado para pacientes com obesidade que buscam mais qualidade de vida. Mas, afinal, como esse método é realizado?
Abaixo, vamos explicar um pouco mais sobre o procedimento. Confira!
Afinal, o que é derivação biliopancreática?
A derivação biliopancreática é uma técnica muito parecida com o método Bypass. A diferença, no entanto, é que o procedimento mantém o estômago maior e encurta o intestino.
No método também é utilizada a técnica de grampeamento, reduzindo o estômago e fazendo um desvio no intestino.
Esse desvio faz com quem o alimento faça um caminho e só encontre os sucos digestivos no final do intestino delgado. Com isso, ocorre uma diminuição na absorção calorias e nutrientes, principalmente proteínas e gorduras.
Essa técnica permite uma maior ingestão de alimentos, reduz a intolerância alimentar e ainda promove maior perda de peso. Além disso, o paciente pode manter uma dieta bem parecida com a que seguia antes de realizar o procedimento.
No entanto, por se tratar de uma cirurgia disabsortiva, a quantidade e qualidade da alimentação devem ser mantidas. Assim, é possível evitar problemas nutricionais.
A derivação biliopancreática também reduz a absorção de gordura em 70% ou mais. E, após 5 anos de acompanhamento, o paciente pode apresentar maior perda de peso, quando comparada ao Bypass ou Sleeve.
O procedimento também afeta hormônios intestinais, causando alterações na fome e na saciedade, além do controle do açúcar no sangue. Por isso, pode ser mais eficaz contra o diabetes.
Após a realização da cirurgia, o indivíduo pode apresentar gases e fezes com odores muito forte. Dependendo do tipo de alimento, também pode apresentar diarreia e odor ainda mais forte.
Além disso, esse procedimento pode causar maior deficiência de proteínas e vitaminas a longo prazo. Por isso, é fundamental realizar o acompanhamento com profissionais e seguir todas as recomendações médicas.